Keywords: Angiography, Magnetic resonance imaging, Gadolinium
Descritores: Angiografia, Ressonância magnética, Gadolínio
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Abstract:
Early magnetic resonance angiography techniques used flow-sensitive sequences to obtain contrast of the vascular structures. Three techniques are based on this approach: phase-contrast, time-of-flight and black blood techniques. However, these acquisition methods are time-consuming and more susceptible to movement artifacts, flow-related artifacts and signal loss due to stenotic lesions. They also present low sensitivity for slow flow detection. The use of paramagnetic contrast medium in magnetic resonance angiography studies provides a simple and quick way of obtaining vascular enhancement. Image contrast is based on vascular enhancement in opposition to background suppression. Important factors for the technical improvement of gadolinium-enhanced magnetic resonance angiography include modern techniques of central k-space ordering that are responsible for high image contrast, and implementation of appropriate timing injection. Gadolinium-enhanced magnetic resonance angiography is a useful diagnostic tool for investigation of anatomical anomalies, stenotic and occlusive disease, and surgical complications, particularly in patients with organ transplants. Gadolinium-enhanced magnetic resonance angiography has the advantage of a noninvasive method since it does not require ionizing radiation or an iodine contrast medium, and allows the evaluation of parenchymatous structures for additional diagnostic information.
Resumo:
As primeiras técnicas de angiografia por ressonância magnética (angio-RM) utilizavam seqüências sensíveis ao fluxo sanguíneo para estabelecimento do contraste vascular. Há três técnicas fundamentadas neste princípio: contraste de fase ("phase-contrast"), TOF ("time-of-flight") e as técnicas de sangue escuro ("black blood"). Estas seqüências, de aquisição demorada, são mais suscetíveis a artefatos de movimento, perda de sinal em áreas de estenoses ou turbilhonamento de fluxo, e apresentam ainda baixa sensibilidade à detecção do fluxo lento. O uso do contraste paramagnético para estudos angiográficos pela ressonância magnética ofereceu um método simples, rápido e de excelente detalhamento vascular, baseando o contraste da imagem no realce do sinal vascular em oposição à supressão dos demais tecidos. Metodologias modernas que priorizam a obtenção do espaço k central, responsável pelo contraste da imagem, e o aperfeiçoamento das técnicas de planejamento do intervalo temporal para aquisição dos dados foram fatores fundamentais para o aprimoramento técnico da angio-RM. O papel atual da angio-RM como ferramenta diagnóstica merece destaque na avaliação de anomalias anatômicas, estenoses, oclusões e complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente nos casos de transplantes de órgãos. Suas principais vantagens estão na não utilização do contraste iodado ou radiação ionizante, rapidez e fácil execução, mínima invasividade e possibilidade de avaliar complementarmente o parênquima de órgãos adjacentes de interesse diagnóstico.
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