Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 39 nº 5 - Sep. / Oct.  of 2006

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Page(s) 315 to 321

Parenchymal abnormalities in cerebral venous thrombosis: findings of magnetic resonance imaging and magnetic resonance angiography

Autho(rs): Clécia Santos Ferreira, Marcos Pellini, Edson Boasquevisque, Luís Alberto M. de Souza

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Texto em Português English Text

Keywords: Magnetic resonance, Cerebral venous thrombosis, Cerebral infarct, Intracranial hemorrhage

Descritores: Ressonância magnética, Trombose venosa cerebral, Infarto cerebral, Hemorragia intracraniana

Abstract:
OBJECTIVE: To determine the frequency and localization of parenchymal abnormalities in cerebral venous thrombosis on magnetic resonance imaging and magnetic resonance angiography as well as their correlation with the territory and affected venous drainage. MATERIALS AND METHODS: Retrospective analysis (1996 to 2004) of 21 patients (3 male and 18 female) age range between 3 and 82 years (mean 40 years, median 36 years) with clinical and radiological diagnosis of cerebral venous thrombosis on magnetic resonance imaging and magnetic resonance angiography in 2D PC, 3D PC and contrast-enhanced 3D TOF sequences. The statistical analysis was performed with the qui-square test. Four patients had follow-up exams and three patients underwent digital subtraction angiography. RESULTS: Main predisposing factors were: infection, use of oral contraceptives, hormone replacement therapy and collagenosis. Predominant symptoms included: focal deficit, headache, alteration of consciousness level and seizures. Most frequent parenchymal manifestations were: cortical/subcortical edema or infarct, venous congestion and collateral circulation, meningeal enhancement and thalamic and basal ganglia edema or infarct. Occlusion occurred mainly in superior sagittal, left transverse, left sigmoid and straight sinuses. Cavernous sinus and cortical veins thrombosis are uncommon events. CONCLUSION: Cerebral venous thrombosis is an uncommon cause of stroke, with favorable prognosis because of its reversibility. Diagnosis is highly dependent on the radiologist capacity to recognize the presentations of this disease, principally in cases where the diagnosis is suggested by parenchymal abnormalities rather than necessarily by visualization of the thrombus itself. An accurate and rapid diagnosis allows an immediate treatment, reducing the morbidity and mortality rates.

Resumo:
OBJETIVO: Determinar a freqüência e localização das alterações parenquimatosas da trombose venosa cerebral nos exames de ressonância magnética e de angiorressonância, bem como a correlação com o território e a drenagem venosa comprometida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados exames de 21 pacientes realizados entre 1996 e 2004, com diagnóstico clínico e radiológico de trombose venosa cerebral em exames de ressonância magnética e de angiorressonância nas seqüências 2D PC, 3D PC e 3D TOF com contraste paramagnético. Análise estatística foi realizada com o teste do qui quadrado. Quatro pacientes tinham exames de controle e três realizaram angiografia por subtração digital. RESULTADOS: Dos 21 pacientes, 18 eram mulheres, todos com idade entre três e 82 anos (média de 40 anos e mediana de 36 anos). Os principais fatores etiológicos foram infecção, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal e colagenoses. Predominaram os sintomas de déficit focal, cefaléia, alteração do nível de consciência e convulsões. Por freqüência, as manifestações parenquimatosas foram: edema/infarto de distribuição cortical e/ou subcortical, congestão venosa e circulação colateral, realce meníngeo e infarto ou edema dos tálamos e núcleos da base. Os principais seios comprometidos foram o sagital superior, o transverso esquerdo, o sigmóide esquerdo e o seio reto, sendo incomum o acometimento dos seios cavernosos e de veias corticais. CONCLUSÃO: A trombose venosa cerebral é causa incomum de acidente vascular encefálico, com prognóstico favorável pelo caráter reversível das lesões. Seu diagnóstico depende fundamentalmente da capacidade do radiologista reconhecer suas formas de apresentação, principalmente nos casos em que ele é sugerido pelas alterações parenquimatosas e não necessariamente pela visualização do trombo. A precisão e a rapidez no diagnóstico permitem o pronto tratamento, reduzindo a morbi-mortalidade da doença.


 
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