Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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ARTIGOS ORIGINAIS
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Page(s) 219 to 224



Embolização das artérias prostáticas para o tratamento da hiperplasia prostática gigante: experiência de um único centro

Autho(rs): André Moreira de Assisa; Airton Mota Moreirab; Francisco Cesar Carnevalec; José Ramón Lanz-Lucesd

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Texto em Português English Text

Descritores: Próstata/irrigação sanguínea; Embolização terapêutica; Hiperplasia prostática/diagnóstico por imagem; Sintomas do trato urinário inferior; Índice de gravidade de doença; Qualidade de vida.

Keywords: Prostate/blood supply; Embolization, therapeutic; Prostatic hyperplasia/diagnostic imaging; Lower urinary tract symptoms; Severity of illness index; Quality of life.

Resumo:
Objetivo: Descrever a segurança e eficácia da embolização das artérias prostáticas (EAP) em pacientes com próstatas muito aumentadas (≥ 200 cm3).
Materiais e Métodos: Este estudo retrospectivo incluiu 18 pacientes consecutivos com hiperplasia prostática benigna portadores de próstatas ≥ 200 cm3 (idade média de 74 anos), que foram submetidos a EAP para tratar sintomas de trato urinário inferior moderados a graves.
Resultados: A EAP foi tecnicamente bem-sucedida em 17 pacientes (94,4%). Falha clínica (IPSS ≥ 8) foi detectada em dois pacientes durante o seguimento (11,1%). Observamos melhora significativa em todos os parâmetros relevantes aos três meses de acompanhamento: IPSS: 15,7 vs. 2,9; qualidade de vida: 5,2 vs. 1,0); PSA: 11,4 vs. 1,82 ng/mL; pico de fluxo urinário: 7,45 vs. 18,6 mL/s); volume prostático: 252,4 vs. 151,6 cm3; e volume urinário residual: 143,7 vs. 28,3 mL — p < 0,05 para todos). Um paciente (5,6%) apresentou eliminação de tecido prostático e hematúria autolimitada durante o seguimento, que não necessitou de tratamento específico.
Conclusão: A EAP em pacientes com próstata muito aumentada foi segura e eficaz, com significativas melhoras clínica, urodinâmica e imaginológica.


Abstract:
Objective: To describe the safety and efficacy of prostatic artery embolization (PAE) in patients with a markedly enlarged prostate.
Materials and Methods: This was a retrospective study including 18 consecutive patients (mean age, 74 years) with benign prostatic hyperplasia, all with a prostate volume ≥ 200 cm3, who were enrolled to receive PAE for the treatment of moderate-to-severe lower urinary tract symptoms.
Results: The PAE procedure was technically successful in 17 patients (94.4%). During follow-up, clinical failure (defined as an International Prostate Symptom Score [IPSS] ≥ 8) was observed in two (11.1%) of those 18 patients. At 3 months of follow-up, there was significant improvement over baseline in all relevant outcome measures: total IPSS (from 15.7 to 2.9); IPSS quality of life score (from 5.2 to 1.0); prostate specific antigen (from 11.4 to 1.82 ng/mL); peak urinary flow rate (from 7.45 to 18.6 mL/s); prostate volume (from 252.4 to 151.6 cm3); and post-void residual volume (from 143.7 to 28.3 mL)—p < 0.05 for all. Of the 18 patients, one (5.6%) presented detachment of prostate tissue and self-limited hematuria, which did not require specific treatment.
Conclusion: In patients with a markedly enlarged prostate, PAE proved to be safe and effective, resulting in significant improvements in clinical, imaging, and urodynamic parameters.


 
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