Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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ARTIGOS ORIGINAIS
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Page(s) 225 to 231



Ressonância magnética ponderada em difusão para a diferenciação entre linfonodos torácicos malignos de benignos: uma meta-análise

Autho(rs): Francisco de Souza Santos1,a; Nupur Verma2,b; Guilherme Watte1,c; Edson Marchiori3,d; Tan-Lucien H. Mohammed2,e; Tássia Machado Medeiros1,f; Bruno Hochhegger1,g

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Texto em Português English Text

Descritores: Difusão por ressonância magnética; Linfadenopatia; Linfonodos/diagnóstico por imagem; Neoplasias torácicas/diagnóstico; Ressonância magnética; Metanálise.

Keywords: Diffusion magnetic resonance imaging; Lymphadenopathy; Lymph nodes/diagnostic imaging; Thoracic neoplasms/diagnosis; Magnetic resonance imaging; Meta-analysis.

Resumo:
OBJETIVO: Uma meta-análise foi realizada para estabelecer o desempenho diagnóstico da ressonância magnética com imagem ponderada em difusão (DWI) na discriminação de linfonodos torácicos malignos de benignos.
MATERIAIS E MÉTODOS: MEDLINE, EMBASE e Web of Science foram sistematicamente pesquisados até abril de 2020. Foram incluídos estudos que relatavam o uso de DWI na avaliação de linfonodos torácicos. Sensibilidade, especificidade, razão de chances de diagnóstico, valores preditivos positivos e negativos e área sob a curva (AUC) foram calculados.
RESULTADOS: Foram encontrados 356 linfonodos mediastinais de 214 pacientes nos seis estudos incluídos. DWI produziu sensibilidade e especificidade combinadas de 92% (intervalo de confiança 95% [IC 95%]: 71–98%) e 93% (IC 95%: 79–98%), respectivamente. A razão de verossimilhança positiva foi de 13,2 (IC 95%: 4,0–43,8), a razão de verossimilhança negativa foi de 0,09 (IC 95%: 0,02–0,36); A razão de chances de diagnóstico foi de 149 (IC 95%: 18–1.243). A DWI teve uma AUC de 0,97 (IC 95%: 0,95–0,98).
CONCLUSÃO: DWI é uma técnica reprodutível que demonstrou alta acurácia na diferenciação de estados malignos e benignos nos linfonodos torácicos.

Abstract:
OBJECTIVE: To establish the diagnostic performance of diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DWI) in discriminating malignant from non-malignant thoracic lymph nodes.
MATERIALS AND METHODS: This was a meta-analysis involving systematic searches of the MEDLINE, EMBASE, and Web of Science databases up through April 2020. Studies reporting thoracic DWI and lymph node evaluation were included. The pooled sensitivity, specificity, diagnostic odds ratio, positive predictive value, negative predictive value, and area under the receiver operating characteristic curve (AUC) were calculated.
RESULTS: We evaluated six studies, involving a collective total of 356 mediastinal lymph nodes in 214 patients. Thoracic DWI had a pooled sensitivity and specificity of 92% (95% confidence interval [95% CI]: 71–98%) and 93% (95% CI: 79–98%), respectively. The positive and negative likelihood ratios were 13.2 (95% CI: 4.0–43.8) and 0.09 (95% CI: 0.02–0.36), respectively. The diagnostic odds ratio was 149 (95% CI: 18–1,243), and the AUC was 0.97 (95% CI: 0.95–0.98).
CONCLUSION: DWI is a reproducible technique and has demonstrated high accuracy for differentiating between malignant and benign states in thoracic lymph nodes.


 
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